Minas em Partes

Cópia de Nós abraçamos a causa autista

A ideia de criar a empresa Minas em Partes tem origem em uma causa autista. A escassez de tratamentos terapêuticos para autistas adultos nas redes públicas nos impulsionou a fazer algo mais por esta causa tão sensível.  

A empresa Minas em Partes já nasce com o propósito inicial de contribuir para a conscientização do autismo.

A conscientização é o primeiro passo para construirmos uma sociedade mais compreensiva e acolhedora para os autistas e seus familiares, desempenhando um papel vital em várias frentes. A conscientização social não apenas fomenta a aceitação e a inclusão das pessoas com autismo na sociedade, mas também combate o estigma e o preconceito. Além disso, é essencial para disseminar conhecimento, facilitando o diagnóstico e a intervenção precoce.

Precisamos falar mais sobre o tema, informar a sociedade sobre as necessidades dos autistas ao longo de toda a sua vida.

A Minas em Partes nasceu em razão de uma causa autista, assim sendo, abraça e se compromete com ela. Parte das vendas realizadas será destinada à causa autista. Nossa meta é ousada, o projeto é desafiador, mas nossa fé é maior! 

O Autismo (Transtorno do Espectro Autista – TEA) é um comprometimento no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções. Tem como características a dificuldade de comunicação por falta de domínio da linguagem e do uso da imaginação, a dificuldade de socialização e o comportamento limitado e repetitivo. Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade.

Os sinais mais comuns do TEA são:

  • Apresentar atraso anormal na fala;
  • Não responder quando for chamado e demonstrar desinteresse com as pessoas e objetos ao redor;
  • Ter dificuldades em participar de atividades e brincadeiras em grupo, preferindo sempre fazer tarefas sozinho;
  • Não conseguir interpretar gestos e expressões faciais;
  • Ter dificuldade para combinar palavras em frases ou repetir a mesma frase ou palavra com frequência;
  • Apresentar falta de filtro social (sinceridade excessiva);
  • Sentir incômodo diante de ambientes e situações sociais;
  • Ter seletividade em relação a cheiro, sabor e textura de alimentos;
  • Apresentar movimentos repetitivos e incomuns, como balançar o corpo para frente e para trás, bater as mãos, coçar algumas partes do corpo (como ouvidos, olhos e nariz), girar em torno de si, pular de forma repentina, reorganizar objetos em fileiras ou em cores;
  • Mostrar interesse obsessivo por assuntos considerados incomuns ou excêntricos, como biologia, paleontologia, tecnologia, datas, números, entre outros;
  • Ter problemas gastrointestinais ocasionados por quadros de ansiedade.
  • Além disso, alguns autistas podem manifestar acessos de raiva, hiperatividade, passividade, déficit de atenção, dificuldades para lidar com ruídos, falta de empatia diante determinadas situações e aumento ou redução na resposta à dor e a temperaturas.

De acordo com a forma como aparece, o TEA pode ser classificado em três tipos:

  • Autismo clássico: Grau de comprometimento pode variar de muito. De maneira geral, os indivíduos são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente; conseguem falar, mas não usam a fala como ferramenta de comunicação. Embora possam entender enunciados simples, têm dificuldade de compreensão e apreendem apenas o sentido exato das palavras, não compreendendo o duplo sentido ou as comparações. Nas formas mais graves, não demonstram qualquer contato interpessoal. São crianças isoladas, que não aprendem a falar, não olham para as outras pessoas nos olhos, não retribuem sorrisos, repetem movimentos sem muito significado ou ficam girando ao redor de si mesmas e apresentam deficiência mental importante.
  • Autismo de alto desempenho (também chamado de síndrome de Asperger): Os portadores apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas numa medida bem reduzida. São falantes e inteligentes, chegando a ser confundidos com gênios, porque são invencíveis nas áreas do conhecimento em que se especializam. Quanto menor a dificuldade de interação social, mais eles conseguem levar uma vida próxima à normal.
  • Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGD-SOE): Os indivíduos são considerados dentro do espectro do autismo, com dificuldade de comunicação e de interação social, mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do transtorno, o que torna o diagnóstico muito mais difícil.

Atualmente pensa-se que há múltiplas causas para o autismo, entre elas, fatores genéticos, biológicos e ambientais. No entanto, saber o que ocorre com o cérebro dessas pessoas ainda é um mistério para a ciência.

O TEA ainda não tem cura e cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe de diferentes profissionais, como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos, de forma a incentivar o indivíduo a realizar sozinho tarefas cotidianas, desenvolver formas de se comunicar socialmente e de ter maior estabilidade emocional.

Recomendações para lidar com o autismo:

Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados.

É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista.

Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina.

Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o transtorno provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado.

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